7 de janeiro de 2007

Um dia comigo mesmo

O dia de hoje foi especial. Não me lembro de ter tido um assim em toda minha vida. Agora que ele já acabou (há mais de uma hora e meia), constatei que passei-o completamente comigo mesmo. Só comigo.

Não tive nenhum contato social. Exceto, claro, o "bom dia" para o porteiro, as inúmeras "olá, cabo-soldado-sargento X, alguma novidade essa noite?" da ronda no jornal e meu papo diário com a pediatra que cuida da menina anencéfala em Patrocínio Paulista (ela está virando minha amiga já).

Fora isso, isolamento total. Falei com minha irmã pelo telefone e com o fotógrafo do jornal também, mas não foram grande coisa. Estou falando de um contato pessoal, ter alguém para conversar ao menos (tenho que me contentar em conversar com meu blog - que é meu, ou seja: ainda assim converso só comigo mesmo. Vejam só que loucura!). E nem falo de companhia amorosa, não mesmo.

Isso foi só uma constatação, não uma reclamação. Ainda não.

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