16 de outubro de 2009

Everyday is exactly the same

Hoje é um daqueles dias. Me dá vontade de abraçar o mundo. E de não dizer esses clichês idiotas pra expressar como me sinto.

Sei que isso tem um nome: ansiedade. Mas isso pouco importa. Dar nome às coisas não resolve nada. Tenho vontade de começar a escrever um livro. O meu livro. Um não, vários. Tenho vontade de sair correndo (não no sentido de fugir, nada disso, para me exercitar mesmo). Tenho vontade de ir atrás de vídeos legais no YouTube - e vou, mas, passados poucos segundos de cada um deles, abro outros (os relacionados) e quando vejo há uma porção de abas, muitos links abertos, nenhum fechado. Tudo incompleto.

Hoje é mais um daqueles dias. Eles se repetem bastante, ultimamente. Sinto falta de tanta coisa. Sinto que estou perdendo tempo, que o estou desperdiçando, que não estou sabendo viver. Não é uma sensação muito boa. Não, não tem nada a ver com o casamento - ele até que me ajuda pra caramba. É algo além disso, que corre em paralelo, e que parece ter estado sempre ali, escondido nos últimos anos (quando eu estava bastante ocupado com outras coisas), e que voltou com força total agora com a calmaria. Mente vazia, oficina do diabo.

Fico pensando que, se conseguisse canalizar toda essa energia em um talento, uma única ação, ou transformá-la em felicidade, estaria tudo resolvido. Tudo resolvido.

Droga.

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