Ainda me lembro do meu primeiro amigo. Era um menino chamado Gustavo, da minha sala da 1ª série. Quer dizer, eu tinha outros coleguinhas, mas o Gustavo era diferente: era o único, fora da minha família, com quem eu brincava além do horário de aula, na casa dele ou na minha.
Sabe lá Deus onde está o Gustavo hoje - espero que esteja bem.
O tempo vai passando e a gente vai aprendendo que um monte de coisa define um bom amigo. Afinidade, gostos parecidos e uma boa dose de sorte - muitas vezes seu amigo aparece na hora certa, no lugar certo. E há todo um contexto para a amizade engrenar (é por isso que os meus maiores amigos foram adquiridos nos anos da faculdade).
Tem um fator primordial, que passa perto da confiança e da correspondência mútua, mas que pra mim sequer tem nome. É a sensação provocada pela certeza de que determinada pessoa vê em você o que você vê nela, e que vai fazer por você o que você faria por ela, sempre na mesma medida (e sem precisar pedir, é claro).
Isso, meus amigos (ops!), é muito raro. É por isso que eu não acredito em quem diz que tem milhares de amigos. Eu tenho, sei lá, uns... poucos. E olhe lá. É uma pena. Adoraria ter mais.
Nem todos são amigos. Eis uma grande tragédia humana.
20 de abril de 2011
5 de abril de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)